quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Problemas que afetam o sistema digestivo

Veja agora alguns dos sintomas mais comuns relacionados a problemas que afetam o sistema digestivo. Em geral, vêm acompanhados de outros sinais comuns a todas as doenças, como
apatia e perda de apetite.
- Fezes amolecidas, com sangue, mal cheiroso e escorridas: São sintomas de Inflamação Intestinal. O sangue é proveniente de hemorragias causadas pela destruição de células intestinais. A região da cloaca fica constantemente suja, o corpo tenso e as penas eriçadas.
Pode ser causada por alimentos embolorados, mais comuns em épocas quentes, parasitas e microrganismos. Nestes casos, aparece febre. Através de exame determina-se a causa e o veterinário indica um antifúngico, um antiparasitário ou um antibiótico. Outra causa, bem mais rara, é envenenamento por tinta devido a bicar superfícies pintadas, como a parede na qual a gaiola fica encostada ou o próprio cromado e dourado habitual da gaiola, havendo queda da temperatura corporal em vez de febre. Para curar o envenenamento, usa-se soro, glicose, sulfato de atropina ou antídoto, dependendo do tóxico.
- Diarréia ligeiramente amarelada, febre com tremores e pulos de um lado a outro, pequenas verrugas na cabeça e dedos: Estes sinais indicam Difteria, conhecida também como Varíola ou Bouba. É causada por um vírus (poxvírus) altamente resistente ao calor e a desinfetantes, mesmo os mais fortes. É muito contagiosa. Em uma segunda etapa causa úlceras na boca, traqueia, pulmões e aparelho digestivo e, por isso, a diarreia ganha uma coloração avermelhada ou escura. Cura-se com antibióticos e neste caso é recomendada a ingestão de vitaminas para ajudar a cicatrização das úlceras.
- Diarréia amarelo ocre, às vezes com sangue vivo, mal cheirosa, penas arrepiadas, mais apetite e sede: Sinalizam Colibacilose que atinge principalmente aves com baixa resistência.
O micróbio Escherichia coli, que a causa, é transmitido pela água, alimentação e fezes. Toma, através da corrente sanguínea, os sistemas digestivo, respiratório e reprodutivo, inflamando o oviduto (Salpingite) e causando, com isso, o aumento do volume abdominal e dificuldade de evacuação. Inflama também articulações, gerando atrite, fazendo a Calopsita recolher o membro e, eventualmente, bicar o local inflamado. Se a doença atacar com violência poderá
causar morte rápida.
- Diarréia esbranquiçada com sangue, ofegação, febre, penas arrepiadas, pulsação acelerada e gemidos de dor: Indicam Salmonelose, também chamada de Paratifo. O contágio é alto. Dá-se
através das fezes de pássaros doentes ou de sementes e verduras contaminadas por essas fezes, com mais freqüência em aves debilitadas. Se a mãe, ou outro pássaro que estiver na gaiola com os filhotes, pegar a doença pode ter certeza - os filhotes também a pegarão. Cura se com antibiótico, fornecendo bastante água e desinfetando as gaiolas e poleiros usados pela ave doente. A doença atinge, além do sistema digestivo, o sistema reprodutivo e, com menor freqüência, o respiratório, através da circulação do sangue. O índice de mortalidade é alto.
- Diarréia escura e fraqueza: Pode ser indício de Coccidiose, causada por um dos seguintes protozoários: Eimera sp e Isospora sp. Uma Calopsita saudável e bem alimentada resiste bem ao ataque desta doença, que pode ser controlada com coccicidas ou coccidiostáticos. Mas o pássaro com baixa resistência corre o risco de morrer em poucos dias, devido à desidratação e perda de apetite causadas pela diarréia. O diagnóstico é feito por exame de fezes.
- Diarréia verde com sangue, tremores, desmaios e convulsões: 
A Psitacose, também chamada de Ornitose ou Febre de Papagaio, é uma doença grave que ataca Calopsitas, papagaios, periquitos, araras e outros psitacídeos, causando comprometimento do fígado, dificuldade respiratória, conjuntivite e sinusite. Como já mencionamos, pode ser pega também pelos humanos, que ficam com febre, dores em articulações e mal estar. Por isso, em caso de
suspeita, não toque na ave, nem na gaiola e mantenha-a isolada em enquanto o veterinário não vier. O microrganismo que causa só é detectado por exame de laboratório. É curada através de antibióticos, tanto nas aves como nas pessoas.
- Abdômen saliente, fraqueza, diarréia esverdeada às vezes com sangue, eventual descoordenação motora: São indícios de Toxoplasmose ou Lankesterella, doenças raras em Calopsitas, provocadas por protozoários que destroem células do fígado, que fica inchado.
São doenças graves, pois causam lesões irreversíveis no sistema nervoso. Atacam especialmente filhotes. São de cura difícil. Quando no início, pode-se tentar tratamento com antiprotozoários. Ocorrem mais em Pombos. A toxoplasmose é transmissível ao homem, porém nunca pelo contato com ave doente, mas apenas pela ingestão se sua carne, se não estiver bem cozida.
- Pernas encolhidas, necrose dos dedos, eventual diarréia, dificuldade de respirar e penas arrepiadas: Significa Estafilococose, doença causada pela bactéria Staphylococus sp. Inicia com pequenas lesões, na forma de abscessos na planta dos pés, surgindo à dificuldade de pular de um poleiro ao outro devido à dor - a ave mantém a perna constantemente encolhida.
Percebe-se um aumento de volume nas articulações (juntas dos ossos, dos dedos e das pernas). Em seguida, as lesões atacam os dedos, que ficam escuros e sem movimentação devido à necrose e podem cair. É possível a doença avançar ao aparelho digestivo e respiratório. Neste caso, acrescentam-se os sintomas diarreia, dificuldade de respirar e penas arrepiadas. Em pouco tempo a infecção pode se generalizar e causar a morte. A contaminação se dá por via digestiva ou através de feridas. Cura-se com suplementação vitamínica, pomada anti-séptica e antibiótico.
- Mãe com peito molhado em conseqüência da diarréia dos filhotes: É a chamada Diarréia de Ninho, que atinge filhotes de várias espécies (incluindo Calopsitas) e que, se não for curada de imediato, pode transformar-se em uma enterite, inflamação do intestino que é a principal causa de morte de filhotes. A causa mais comum é a alimentação imprópria que deve ser eliminada logo. Outra possibilidade é uma reação ao ataque de parasitas como sarna, piolho e ácaros, que diminuem a resistência orgânica e com isso provocam a diarreia. Deve-se logo eliminar as parasitas com uma limpeza rigorosa da gaiola e do ninho e uma lavagem com Cândida. A seguir, coloca-se piolhicida atóxico no ninho para eliminar os parasitas que ficaram na mãe e nos filhotes. O molhado do peito da mãe, popularmente chamado de suor, na verdade é própria diarreia dos filhotes devido ao contato físico (as aves não têm glândulas sudoríparas).
- Magreza com tristeza, eventual diarréia com muita água, estrias de sangue e alimento mal digerido: Pode ser sinal de vermes de vários tipos, que atacam o aparelho digestivo ou o
respiratório. É preciso identificar o tipo de verme, por exame de fezes, para saber o remédio adequado e aí obter a cura. Calopsitas que são criadas e pisam no chão são as mais sujeitas.
- Vômito, penas arrepiadas, perda de peso progressiva, eventual diarréia: Esta doença atinge os sistemas respiratório e digestivo. O papo fica com uma substância líquida, expelida no vômito. Há dificuldade ingerir alimentos, às vezes diarreia e pequenas placas esbranquiçadas dentro do bico. A Candidíase é causada pela levedura Candida albicans que se prolifera no aparelho digestivo. Atinge aves com baixa resistência. Em caso de dúvida, um exame de fezes permite o diagnóstico. Cura-se com antifúngicos.
- Olhos fechados, diarréia, prostração que faz encostar o bico no chão: É a Doença de Pacheco, descoberta em 1930 pelo veterinário Genésio Pacheco, causado por um vírus do grupo herpes que se encontra no ar. Ataca o sistema digestivo, além do respiratório, quando há grande baixa de resistência. Só com um exame sofisticado, feito por poucos laboratórios, pode ser confirmada. 
A cura é muito difícil devido à fraqueza da ave, mas é tentada com
imuno estimulantes e complexos vitamínicos.

Eragon assoviando familia addams

É claro que seu dono deve ter tido um árduo trabalho para treinar o animal, 
mas o resultado é fantástico. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Higiene

O banho é algo sagrado, e que as Calopsitas não dispensam, se lhes permitirmos ter onde se banharem. No entanto, assim como outros pássaros, as Calopsitas não apreciam fisicamente serem colocados na água do banho e serem lavados pelos seus próprios donos. Estão habituadas
por instinto a fazer a sua higiene pessoal onde têm possibilidade para isto.
Grande parte das Calopsitas criadas em cativeiro nunca tiveram essa oportunidade exatamente devido a muitos criadores inexperientes não atentarem ao fato de que elas necessitam de um recipiente que lhes permitam entrar de corpo inteiro.
O primeiro passo será arranjar uma "banheira" adequada à ave e que incentive o seu banho regular.
Existe um mito que o banho torna as aves mais vulneráveis, isso é falso, assim como você, elas se tornariam vulneráveis caso não pudessem tomar banho freqüentemente!
No entanto, alguns cuidados deverão ser adotados; nunca as deixe diretamente sob o sol ou em zonas de freqüentes correntes de ar. Lembre-se que um banho de água de temperatura ambiente é o melhor que elas podem desejar.
Infelizmente no Brasil não existem muitas "banheiras" disponíveis em lojas do ramo, mas pode-se facilmente improvisar uma. Um recipiente qualquer que permite que ela possa se banhar por completo (caiba apenas o seu corpo), mas cuidado para que este recipiente não seja tão fundo.
Geralmente as Calopsitas costumam ficar apenas observando o recipiente durante aproximadamente 3 dias antes de finalmente se acostumarem com ele e saltarem para dentro e tomar o seu banho diário.
No inverno as Calopsitas também costumam se banhar. Mas não somente no inverno quanto em épocas frias as gaiolas não deverão estar em varandas ou em locais frios, lembre-se que assim como você, sua Calopsita poderá pegar um resfriado ou pior do que isso; pneumonia.
Caso a sua gaiola não tenha espaço suficiente para a "banheira" é um claro sinal que a sua gaiola é pequena demais para que a sua Calopsita viva confortavelmente. Com certeza você não gostaria de passar a sua vida num espaço onde mal pudesse dar 4 ou 5 passos. Com as Calopsitas é o mesmo. Compre uma gaiola maior e se possível monte um ninho por uma questão de proteção por mais que a sua Calopsita viva só. Caso queira você ainda poderá instalar um
chuveiro, e isso é bem simples, bastará providenciar um caninho que produza gotejamento e isso para as Calopsitas é muito agradável e uma ótima forma de contribuir bastante para a sua higiene e limpeza e até mesmo para a dos donos que por ventura tenham problemas respiratórios, pois diminui a disseminação de poeiras.
Foto: Internet

Foto: Internet

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Alimentos Proibidos

Alguns alimentos não devem ser oferecidos a Calopsita pois podem inclusive levá-la à morte!
É importante que quem costuma tratar as Calopsitas e também todos os membros da família, saibam quais são eles:
  • Alface – Causa diarréia;
  • Abacate – Leva a morte rapidamente;
  • Cafeina – consumo totalmente proibido mesmo em pequenas quantidades, pode causar hiperatividade, vômitos, diarréia, batidas cardíacas irregulares e morte;
  • Chocolate – Causa os mesmos sintomas da cafeína;
  • Bebidas alcoólicas – O fígado das Calopsitas não consegue metabolizar o álcool, podendo causar lesões cerebrais e morte;
  • Sal – Os psitacídeos não conseguem excretar sal como nós. Por isso, o consumo de sal causa excesso de urina e consumo de água, depressão, hiperatividade, tremores e até morte.
  • Gordura – o excesso de gordura pode causar doenças hepáticas, obesidade, diarréia, problemas nas penas, além de afetar a absorção de nutrientes;
  • Outros alimentos que devem ser evitados: folhas de batata, tomate e feijão, sementes e caroços em geral (principalmente os de maçã, damasco, cereja, pêra, ameixa, pêssego).

Conheça mais sobre Alimentação: http://calopsitasbelas.blogspot.com/p/alimentacao.html

domingo, 18 de dezembro de 2011

O que a Calopsita Come

A alimentação da Calopsita não é problema nos dias de hoje, encontramos nos aviários e nos supermercados misturas de sementes prontas, com a quantidade exata de cada tipo de semente e muitas vezes até com suplementos vitamínicos incorporados e também rações balanceadas que explicaremos na página seguinte.
Vamos mostrar aqui os diversos tipos de semente que normalmente compõe estas misturas.
Esta é a mistura normalmente encontrada:
Composição: alpiste, arroz cateto, painço amarelo, painço branco, painço verde, painço vermelho, aveia descascada, girassol comum e girassol rajado.

Alpiste ( Phalaris canariensis )
Grão rico em carboidratos. Ao contrário do que seu nome em inglês “canaryseed” sugere, este grão não é usado somente para canários, sendo, entretanto o principal componente da maioria das misturas de grãos para pássaros.

 Arroz Cateto ( Oryza sativa )
Grão rico em carboidratos e de elevada digestibilidade.

Painço Amarelo ( Panicum milleaceum )
Grão também conhecido por milho alvo amarelo. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade.

Painço Branco ( Panicum milleaceum )
Grão também conhecido por milho alvo branco. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade.

Painço Verde ( Panicum milleaceum )
Grão também conhecido por milho alvo verde. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade.

Painço Vermelho ( Panicum milleaceum )
Grão também conhecido por milho alvo vermelho. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade.

Aveia sem casca ( Avena sativa )
Grão rico em carboidratos, de ótima palatabilidade e digestibilidade, portanto ingerido com muito gosto e facilidade por pássaros no ninho. Em quantidades demasiadas pode levar ao acúmulo de gordura.

Girassol Graúdo ( Helianthus annuus )
Este grão é rico em proteína, extrato etéreo, minerais e vitamina E.

Girassol Rajado ( Helianthus annuus )
Este grão é rico em proteína, extrato etéreo, minerais e vitamina E.
Ainda temos outras sementes que também podemos oferecer as Calopsitas:

Cânhamo ( Cannabis sativa )
Grão inativado da planta Cannabis sativa. É rico em extrato etéreo (óleos) e proteína. Contém THC, que estimula o interesse sexual nos pássaros. Deve-se cuidar para que não haja exageros na quantidade de cânhamo oferecida aos pássaros, para evitar-se constipação e excessiva excitação dos animais. Seu uso principal é nas misturas de grãos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos, periquitos grandes e papagaios. Um dos melhores grãos para qualquer pássaro, porém seu uso (principalmente no verão) nunca pode ser excessivo.

Cártamo ( Carthamus tinctorius )
Planta da família das asteráceas. Grão rico em extrato etéreo (óleos). Seu uso nas misturas para Calopsitas enriquece a alimentação destes animais, contribuindo para uma plumagem de melhor qualidade.

Dari Branco ou Sorgo ( Sorghum sp. )
Grão da família do painço. Contém elevado teor de proteína, com aminoácidos de boa qualidade.
Linhaça ( Linum usitatissimum )  Grão da planta do linho. É rico em proteínas e extrato etéreo (óleos), principalmente do grupo Omega 3, essencial para uma excelente plumagem. Possui propriedades terapêuticas, melhorando o trânsito do bolo alimentar no tubo digestivo e contribuindo para uma melhor digestão.

Níger ( Guizotia abyssinica )
Grão rico em extrato etéreo (óleos) e proteínas. Devido a sua excelente palatabilidade, este grão é muito apreciado por diferentes tipos de pássaros.

Perila ( Perilla frutescens )
É conhecida também como “a semente da saúde”. Grão rico em extrato etéreo (óleos), principalmente do grupo dos Omega 6 e Omega 3. Importante na promoção de um canto melodioso e uma plumagem exuberante. Seu uso principal é nas misturas para curiós e outros pássaros silvestres, canários e pássaros exóticos. É o melhor grão e o mais importante para os pássaros, seu uso não pode ser excessivo.






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Vitaminas E Minerais

Na alimentação das aves os minerais são elementos de primordial importância, colocando-se na mesma categoria que as vitaminas.
São inúmeras as funções dos elementos minerais no organismo animal e sua importância pode ser avaliada pelo fato de que a carência de um único elemento pode ocasionar a morte das aves, em espaço de tempo maior ou menor, quando as reservas do seu organismo estiverem esgotadas.
A nutrição normal da ave requer os seguintes componentes minerais: cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, magnésio, ferro cobre, manganês, iodo, zinco, silício e cobalto.
Praticamente todos os minerais são eliminados pela urina ou pelas fezes, portanto é necessária uma reposição constante.
Deve-se evitar o uso excessivo de compostos minerais nas misturas, bem como o uso indiscriminado, que pode tornar as misturas menos palatáveis, mais laxativas, menos assimiláveis e diminuir seu valor energético ao ocupar o lugar de outro nutriente valioso.

Cálcio e fósforo.
O cálcio e o fósforo são considerados em conjunto, pois estão estreitamente relacionados no metabolismo, principalmente na formação dos ossos.
Nas aves em crescimento a maior parte de cálcio é utilizada na formação óssea, enquanto nas aves adultas é empregado na casca do ovo.
O cálcio é essencial ainda para o mecanismo da coagulação do sangue, para a manutenção do equilíbrio ácido-básico, para os batimentos cardíacos, junto com o sódio e o potássio. Além do papel que desempenha na formação óssea, o fósforo tem importantes funções no metabolismo de hidratos de carbono e das gorduras e entra nos componentes de todas as células vivas. Com freqüência e cálcio e o fósforo são associados à vitamina D porque esta auxilia a assimilação e a fixação destes dois minerais.
Para que o cálcio e o fósforo sejam bem assimilados é necessário que suas proporções apresentem uma certa relação. Para aves a quantidade de cálcio deve ser um pouco mais alta do que a do fósforo.

Potássio.
O potássio é um mineral essencial como constituinte normal da célula animal, particularmente dos músculos.
A sua falta ocasiona lesões cardíacas e renais. Ao lado do cálcio e do manganês, o potássio auxilia a manutenção do equilíbrio ácido-básico do organismo.

Enxofre.
O enxofre é um componente de dois aminoácidos: cistina e metionina e também de duas vitaminas: tiamina e biotina. Seu uso não sendo bem dosado promove o aparecimento de um tipo de raquitismo.

Sódio e Cloro.
O sal comum ou cloreto de sódio não á apenas um condimento que estimula o apetite e as secreções é também um nutriente necessário a quase todos os tecidos. Tem por função regular a passagem dos alimentos de uma célula a outra e manter o equilíbrio ácido-básico e metabolismo da água.
O cloro é encontrado no sangue e em outros tecidos, sendo armazenado na pele e nos tecidos subcutâneos. Desempenha importante papel nos processos digestivos, pois a partir do cloro que o ácido clorídrico do suco gástrico é elaborado.
O sódio representa 93% das bases do sangue. Sua falta diminui o apetite além de reduzir o aproveitamento da energia e da proteína da alimentação. O cloro tem um papel antagônico ao do potássio e por isso ambos devem estar presentes em quantidades bem equilibradas.

Magnésio.
Sua função é muito importante, pois é elemento constituinte das células do corpo, mais precisamente das células ósseas. Uma quantidade excessiva de magnésio pode interferir na absorção de cálcio determinando o aparecimento de sintomas de deficiência (raquitismo e ovos de casca fina).

Ferro.
Também é um mineral dos mais importantes. Juntamente com o cobalto e o cobre participa da formação da hemoglobina do sangue. Armazena-se principalmente no fígado. Sua carência produz anemia.

Cobre. 
O cobre acompanha o ferro, pois a assimilação deste depende da presença de uma pequena quantidade de cobre.
Como cobre também participa da composição da hemoglobina, favorece a incorporação do ferro. A carência de cobre provoca anemia.

Manganês.
A função do manganês no organismo está estreitamente relacionada com o metabolismo do cálcio e do fósforo sendo, portanto muito importante sua intervenção no processo de ossidificação.
O uso do manganês bem balanceado favorece os embriões, tornando-os fortes e com condições suficientes para saírem do ovo com facilidade.

Iodo.
Iodo é necessário para o funcionamento normal de uma importante glândula de secreção interna, a tiróide.
Suas secreções afetam o metabolismo, intensificando-o ou reduzindo-o, o que influencia o crescimento. Além disso, o hormônio tireoidiano atua diretamente sobre o ovário e o testículo.

Zinco.
O zinco faz parte de uma enzima respiratória existente nos glóbulos vermelhos.

Silício.
O silício é um componente das penas das aves, dando-lhes a necessária rigidez.

Cobalto.
O cobalto é outro elemento importante na formação da hemoglobina. O cobalto participa ainda na formação da vitamina B12. Admite-se que nos intestinos das aves haja uma síntese de vitamina B12.
Podemos verificar que as necessidades que as aves tem de elementos minerais são bastante complexas. Existe uma série de relações estreitas entre vários elementos que dependem uns dos outros, ou seja, a necessidade de um elemento depende, em grande parte, do nível de outros elementos.
Uma alimentação variada com sementes, frutas e verduras ou somente ração balanceada, supre todas as necessidades acima!


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